Observe minha alma.
Ela é livre, pura
solta e as vezes obscura.
Tente entendê-la
por mais que não possa vê-la...
por mai que não possa tê-la...
Ela não é de ninguém...
nem foi... nem vai...
E a cada noite que cai
ele se renova,
e prova
o quanto voa por aí.
Entende,
cada vez que se surpreendes
com sua nova direção,
muitas vezes na contramão,
é que ela quer dar o sinal,
que voar não faz mal, enfim,
nem para você,
nem para mim.
Observe... observe e sorria,
milha alma tem carta de alforria,
desde que a noite vadia,
se deitou com o novo dia.
Aproveita,
pois quando minha alma se deita,
ai ao lado tua,
é porque a lua,
ainda não me chamou lá fora,
e antes que chegue a hora,
me beije com muita vida,
porque minha alma esquecida,
vai se deslumbrar com a partida,
e pode ser que nunca mais,
queira olhar para trás.
Vai, me beija com ternura,
pois hoje minha alma ainda é pura...
e somente tua!
Anderson Julio Lobone
Enviado por Anderson Julio Lobone em 29/01/2006
Alterado em 16/04/2014