Textos
Quando atravessastes a porta,
minha poesia quase morta
num suspiro improvável,
me trouxe à tona.
E diante da imagem
assim quase divina,
perguntei-lhe em surdina:
- Onde estavas até agora?
Minha alma de poeta,
Voraz e louca
congelou diante da tua boca
de sorriso lindo,
de palavras finas
e de gemidos, ainda não meus.
Num espaço de tempo
que jurei ser infindo,
esperei por tua sombra,
indo, vindo e insistindo
no meu erro sem fim
E perguntava:
- Como podes estar tanto tempo
distante de mim?
E quando agora,
essa mesma boca
diz que minha alma
nunca reparou na sua,
eu grito olhando para a lua:
- Como nunca percebestes?
Nas nossas noites sem fim…
Nos nossos dias de sol…
Na nossa vida velada…
Só me importa esse querer.
Mais nada.
minha poesia quase morta
num suspiro improvável,
me trouxe à tona.
E diante da imagem
assim quase divina,
perguntei-lhe em surdina:
- Onde estavas até agora?
Minha alma de poeta,
Voraz e louca
congelou diante da tua boca
de sorriso lindo,
de palavras finas
e de gemidos, ainda não meus.
Num espaço de tempo
que jurei ser infindo,
esperei por tua sombra,
indo, vindo e insistindo
no meu erro sem fim
E perguntava:
- Como podes estar tanto tempo
distante de mim?
E quando agora,
essa mesma boca
diz que minha alma
nunca reparou na sua,
eu grito olhando para a lua:
- Como nunca percebestes?
Nas nossas noites sem fim…
Nos nossos dias de sol…
Na nossa vida velada…
Só me importa esse querer.
Mais nada.
Anderson Julio Lobone
Enviado por Anderson Julio Lobone em 17/02/2021
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