É com alegria que recebo a notícia de estar entre os vencedores do 11º Concurso Literário Orlando Bronzatto (SP) que reuniu escritores de todo o Brasil. Além de conceder prêmios aos vencedores, o concurso vai produzir uma antologia com os contos premiados, dentre eles o meu, chamado "Um Café Amargo".
Obrigado aos gestores da Biblioteca Pública de Mogi Mirim.
Boa parte dos autores iniciantes que me procuram para participar das minhas Mentorias para Escritores têm em comum um discurso desolado e triste.
Suas vidas parecem não ter graça e se sentem desanimados até para escrever.
Sempre digo que escrever nos permite descortinar um horizonte até então não experimentado.
- Escreve todo dia - repito.
É na escrita que saímos da mesmice que a vida nos impõe. Só escrevendo damos um passo a frente num terreno que nunca visitamos.
Diversos terapeutas aconselham a escrita como forma de se autoconhecer.
Normalmente, quando não consigo colocar nenhuma ideia no papel, começo a relatar os acontecimentos dos dias anteriores. Logo acho a ponta do novelo de uma nova estória.
Experimente criar uma rotina de escrita mesmo que não tenha nenhuma ideia em mente.
Você experimentará dias muito mais saborosos.
Um dos temas mais recorrentes nos artigos que li recentemente, tratava da nossa dúvida quanto a voltarmos ou não à vida normal.
Diante de um provável fim de pandemia aparecendo no fim do túnel, fico a me questionar sobre o que será de cada um de nós. Ou melhor, o que seremos de verdade?
Com a pulverização das nossas tradicionais rotinas e com o surgimento de novas realidades de trabalho, convívio social e lazer, ouso dizer que não voltaremos àquela realidade.
E mais, acho que os processos de mudança em todos os setores serão ainda mais rápidos e constantes.
Ante a esse admirável mundo novo, resta-nos o desafio de nos reconstruirmos.
A dúvida que carrego comigo é se aproveitaremos esse enorme aprendizado, para nos tornarmos melhores.
Eis um belo desafio.
Em 2007, reuni um pequeno grupo de profissionais do mercado editorial em torno de uma ideia ousada: criar um bureau de serviços editoriais que proporcionasse a escritores iniciantes ou independentes a oportunidade de publicar suas obras.
Utilizando-se dos adventos da impressão digital sob demanda e da divulgação da internet, o projeto ganhou força e logo produziu suas primeiras obras. A chegada de novos profissionais e parceiros permitiu que o projeto expandisse seus horizontes e em pouco tempo a Fazendo Livros - Consultoria Editorial já atuava em toda a cadeia da produção de livros. Da concepção ao lançamento.
Desde então, o projeto permitiu que inúmeros autores realizassem o sonho de publicar seus livros, seja no formato impresso ou e-book. A Fazendo Livros - Consultoria Editorial se consolidou como uma das pioneiras nesse segmento do mercado editorial que hoje é conhecido como auto-publicação.
Era 1995 e na antiga danceteria Vogue, no bairro do Leblon no Rio de Janeiro, fui apresentado ao escritor espanhol Victor Álamo de La Rosa, que estava no Brasil para lançar seu primeiro livro "As Marés Bruxas" pela Editora Sette Letras.
Depois de drinks, risadas e muito papo sobre literatura, nos reencontramos no lançamento da obra.
Seu talento indiscutível o levou a ter o livro seguinte prefaciado por José Saramago.
Hoje, muitos anos e livros depois, Victor Álamo de La Rosa @victoralamodelarosa segue sua carreira vivendo nas Ilhas Canárias, na Espanha
Dias desses nos falamos e ele segue encantando o mundo com suas histórias.🙂
https://victoralamodelarosa.com/